Estomago

é como se fosse a porra de um sonho
o desejo morrendo pouco a pouco entre eles, uma suruba te proponho.
agora  traz esse Johnnie pra matarmos a vontade de perder a sobriedade
e um pouco de cannabis não faz mal pra quem vive na maldade.
com um gole de porra ela se afoga entre nós...
engolindo tudo e depois vomita pra ver do que é capaz.
então eu peço uma marguerita pra melhorar seu humor
pra ela não reclamar que eu fodo demais.
preciso decidir em quem acreditar nesse lado errado
porra, falta honra nessa buceta vagabunda ensopada.
moiado mais um gole de chá de fita é o que resta
crack, pinto e dinheiro ela não detesta.
eu tento não ouvir essas vozes na minha cabeça
mas eu só quero o caos e um circo de putas
pra ver todas se afogando em uma piscina de sangue profunda.
não preciso delas, já acreditei.
vão sofrer pior que realengo, agora é minha vez.
que Deus me perdoe dos pecados, não quero ser igual
ao drogado que espanca a mãe por 1 real.

depois de comer a Fernanda com a minha mão
essa porra não vai durar... muito mais do que gostaria
lavando a alma com gritos dinheiro e putaria.
um omeprazol é o que preciso pra ficar inteiro
passa manteiga, já que o lubrificante acabou
desliza no meu pau e engole o que restou.
se vomitar vai ficar desfigurada e nem seu pai bêbado vai te reconhecer mais
porra... minha cabeça roda, já cansei daqui...
limpo o sangue na minha camisa e vou sumir
progredir longe dessa interesseira maldita
gasolina e isqueiro pra essa vadia fritar na brisa.