segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Imaginação

vendo tudo esquisito como embaixo d'água
um pouco de verde pra mesclar com a salvia.
e mentiras ditas pra uma noite de prazer
não me importo com nada, só apenas em foder.
o céu cinza como a cara dele depois de ser enterrado
com lubrificante, pros vermes comerem seu rabo.
e faz uma cara de indignado...
se lamentando pelas oportunidades do passado
vai lá e se livra do ódio
lavando o rosto com ácido, pra limpar também os ossos.
se pá meu psicólogo não tá ajudando muito
quanto vale sua sanidade que não te deixa mais lúcido?
e ela cospe pedaços de porra que amargam seu senso
igualdade é quando você se sente uma merda por dentro.
e isso já deixou de fazer sentido faz tempo...

incessantemente insano, vai vendo...
demente, matando o que se sente por dentro.
perdida, pois naquela porra tinha veneno.
sofrendo? não é mais uma iludida
se antes era lembrada, agora é esquecida.

através de decepções eu vi
uma puta e uma trilha de onde me perdi.
pegadas no barro e morcegos também
lambendo suas feridas, desprezo e além.
quem? ninguém na minha cabeça
apenas as vozes do mundo
pois o silêncio na consciência me deixa um pouco mais surdo.
você pra mim é um insulto, dislexo, gênio, imundo.
e no fundo a mudança começa
mas eu já tive essa sensação antes
de viver no mundo dos vermes que se acham gigantes.

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