domingo, 11 de dezembro de 2011

Difícil de esquecer

enjoado de ver sempre as mesmas merdas.
sentado no sofá apenas esperando o tempo me tragar
pra dentro, de onde eu nunca deveria ter saído
como a fumaça do crack que anestesia a vida de sonhadores
odiadores prontos pra fazer a brisa
de viver sozinho sem a terra encantada de esperanças feitas no céu
cu de burro me diz que seu nariz sangra, bem, não é novidade pra ninguém.
sem a saliva que afia a carne, contando os vermes esmagados pelas próprias mãos.

e sempre foi fudido viver desse lado
ao menos era o que os arrombados julgados falavam
dos viciados em sonhos, ao menos fui verdadeiro com meus pensamentos
enjaulados dentro do coração sombrio, cruel pelo ódio de buscar a felicidade
em putas mentirosas cheias de vaidade.

e eu já nem sinto mais saudade, depois dos acontecimentos que nunca imaginei...
me fudeu, fui a chão como a brisa de verão...
difícil de lutar, cansado, mas as portas não se fecharam.

ainda resta um pouco de ódio, vingança feita pela paranóia.
sangue como a competência daqueles sugadores
que acabam com sua vida com um sorriso e um beijo.
puta, por que tanta mentira?
falando merdas, que a vida não é fácil, reclamando de barriga cheia.
esquecida... por todas as porras que fez e a brisa.

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