domingo, 12 de fevereiro de 2012

Tudo Que é Seu

um tombo não é nada pra me manter no chão
quando você se levanta, é diferente não?
tenta acabar mas não foi dessa vez não.
os coitados choram de braços cruzados fazendo fumaça pra não esquecer
as qualidades perdidas que ninguém vê.
mas alguma dignidade tem, ele tem...
não pede por ninguém porque ninguém vem.
tão entediado quanto se vê
uma critica fudida pra você me entender... porra
a puta vai pra você não mais ter, troxa.
eu tive um dia e a sopa terminou com mosca.
preta fosca, é, tão boa...
acenou e cuspiu a porra toda da boca.

eu sou um mestre... e agora quero por inteiro
foda-se o que ela pensa, não tenho mais dinheiro.
ela queria mais, droga sortuda atrás
puta não réla em mim ou seu corpo aqui jaz.
você pega a culpa, joga em mim e julga
você não vale mais do que alguém que dá na rua.
sexo por dinheiro, suas amigas fazem certo.
uma porra louca matando o meu tédio.
cheio de ódio e me aquecendo no inverno.
só volta por Dezembro
pedindo sentimentos que eu jamais me lembro.
sorriso pra caralho e morto por dentro.
amargura vasta, antes anjos agora monstros.
crueldade feliz você quis, compreende?
eu me esqueci de você faz tempo.
minha memória não volta nem fudendo.
passado enterrado mais uma vez...
hidropônica sim, e que se foda todos vocês.

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