Segure firme em minha mão, a maré vai virar.
O sol me guia ao horizonte, vê?
Lá no farol é onde iremos descansar.
E os próximos verões? Onde estaremos?
Onde vão os leões quando se fecham os portões?
A luta, por vivermos.
Me dê sua mão, fecha os olhos e oremos.
Desse mar eu levarei a saudade
E o gosto salgado de tentar
E não realizar.
Tarde eu percebi?
Sei lá. A perspectiva era bem diferente daqui.
Nos resta continuar a remar, até alcançar o sol
Pois jamais me esquecerei daquele velho farol
Onde descansam nossos sonhos
O que imaginamos e de tudo o que fomos.
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