quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Quack

sempre foi mais esperto, podia ser alguém. quem eu?
achando que uma conversão era a melhor solução, ateu
viciados usando cola pra consertar o otimismo
deixado de lado, invicto entre pedras que fazem do mundo um lugar menos sofrido.
enlouquecendo com a cadela que continua com o Johnnie
Walker caminhando por um monte de estrume
a fé antes admirada agora se afoga num mar de porra
e o salva-vidas, overdose e raiva de boca em boca.
ouviu um pedido de socorro
agora vai, tenta a sorte de engolir o sêmen do cachorro.
cuspindo pedaços da dignidade e necrofilia
já teve o mundo, agora só restou a brisa.
maldita falta de informação
ignorantes fodem sua mente com o sermão.
serviu um banquete de buceta, preta como o carvão
queimou igual a Luana e a reputação.
viados e putas fodendo com um doce olhar...
manda essa vagabunda parar de arrastar.

sempre foi fodido com um gênio errante
trocou seus sonhos de criança por diamantes.
arrombado, agora flerta com o Tio Patinhas na imaginação...
foda-se ele, essa dívida não é minha não.
com o mundo acabando, a guerra por paz vira uma ilusão.
esquartejando mentirosas e gasolinas, odeio camisinhas por manipulação...
doente e torto, sou um maldito cirurgião.
ousadia frita a mente da estagnação mantida
deixando os reis destruirem a porra da sua vida.
um monte de lixo e animais em decomposição
bem-vindo a terra, onde o homem de lata era o mais feliz.
agora o Velho Barreiro é o que mantém assim.
Caído no meio fio, faltando um rim.
e um pedido de desculpas agora é tarde...
foda-se esse mundo do qual não faço parte.

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