quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Sofá

parecia um final feliz enfim
distante do que tentei esconder aqui
consciência pesada e escura como o coração da porra fajuta
as coisas começaram a mudar quando deram esperança as mentiras
ou você aceita ou despedaça o molde da última tentativa.
álcool como saída, fato comprovado
de que o meu sêmen matará todos afogados.
não me surpreendo se surgirem inimigos
serão os últimos a pagar, terão todos assistido
a queda do Rei dourado que só enxerga a libído.
e um mosquito irritando quem nunca havia desistido.
verme maldito, pregando ódio no coração dos esquecidos.
lamento pelas feridas que não cicatrizam...
vermes são vermes, e a mente dos fracos os habitam.
esmagando e controlando os otários arrombados
que deixaram a porra da humildade de lado, viado.

olha como ela engole a porra dele
como o dinheiro, contaminando putas por um banquete.
ou, eu to ligado que vocês todos vão apodrecer por dentro
como a unha do GD no ano novo, triturada ao vento.
tento não me importar mas não aguento
as mentiras que você conta me corroem por dentro.
então eu sento e observo você rebolar na cadeira
comida grátis, um lanche de puta mas bem feia.
tenta esquecer mas não aguenta
digo isso por experiência própria, ódio não se inventa.
revolução perdida só lamenta
um gênio estuprado, sangue e whisky no beiral.
guarda a cabeça no freezer e liga no Jornal Nacional.
alienação no alienígena-terráqueo que se fudeu.
mas a bondade refletiu no céu.
impossível dormir nesse calor
mente voa, pensamentos de ódio por amor.
ser sincero não é defeito
se sinceridade te machuca, foda-se você, agora entendeu direito...
comecei a odiar as pessoas quando passei a conhece-las realmente
e vocês filhos da puta se julgam decentes?
que se foda, palavra de honra vale mais que tudo...
e por minha causa vagabundos vão ficar de luto.
entrarei na mente e destruirei os vermes...
vermes, pornografia e cicatriz na epiderme.
eu sei, o mundo talvez não seja assim
mas vocês fracos nunca farão parte de mim.

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